segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

ARQUEOLOGIA – por que ensiná-la?


Ciência que estuda os restos preservados de sociedades passadas e que tem seu maior interesse na reconstituição das fases iniciais da cultura, relacionando-se ao estudo da pré-história e colaborando ativamente no conhecimento do passado histórico, complementando-o com suas abordagens nos aspectos pouco esclarecidos pelos textos escritos. 

A arqueologia indica em linhas gerais a evolução cultural da humanidade, isolando características específicas nos artefatos produzidos pelos mais diferentes grupos, através da análise dos materiais procedentes das escavações. 

Seja ela considerada parte da antropologia cultural, como propuseram certos autores, ou uma maneira de fazer história, como querem outros, os objetivos da arqueologia são os de reconstituir imagens da vida, por meio de evidências materiais que restaram do passado. Os restos e fatos isolados, contudo, não chegam a ter significação. A soma de informações e o relacionamento entre elas, estabelecendo um contexto, é que possibilitam a reconstituição da cultura. 

Pesquisas arqueológicas incluem quatro estágios. O mais óbvio é o de recuperação de material em escavações, descobertas casuais, observação da superfície e observação aérea. A escavação continua sendo crucial porque só ela pode recuperar o preciso contexto das descobertas, sem o qual elas perdem muito de sua significância. Pode variar de forma, de acordo com a natureza do sítio – um túmulo isolado, uma gruta habitada por longo período, destroços no leito marinho, construções em bom estado, um moderno sítio de construção, e muitos outros. A partir daí as descobertas devem ser transformadas em evidências através de análises. Informações sobre sua forma, composição, data e associações devem ser partilhadas. A tipologia (estudo das mudanças nas formas) pode ligar descobertas de diferentes sítios. Uma imensa bateria de ferramentas científicas e atemáticas ode ajudar nesse estágio. Em terceiro lugar, o resultado deve ser montado de forma coerente para dar idéia do que aconteceu e quando. Finalmente, em geral a tarefa mais difícil, deve-se procurar encontrar as razões para o processo da modificação cultural. 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Empresa Folha da Manhã S.A., 1996 Encarte das edições de domingo da Folha de S. Paulo de março a dezembro de 1996.

Grande Enciclopédia Barsa – 3ª ed. – São Paulo: Barsa Planeta Internacional Ltda., 2004 Coleção de Olho no Mundo – Recreio – INVENÇÕES – Desafios e descobertas - Klick editora – 2000 

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